sábado, 31 de maio de 2008

Rock in Rio

A terceira edição do Rock in Rio - Lisboa começou ontem, e a polémica atingiu logo o primeiro dia deste primeiro fim de semana.

A figura do dia (ou da noite, porque já o era) foi-a pelas piores razões. A vedetíssima e galardoadíssima Amy Winehouse fez-se notar pelo seu atraso e pelo estado decadente com que se apresentou e actuou ao longo de uma hora, perante o imenso público que se tinha dirigido ao Parque da Bela Vista para a ver, sobretudo.
Bêbeda - qual "alcoolizada"... BÊBEDA! -, sem voz (um instrumento essencial para quem vive de ser cantor...) e - isto já é o meu gosto - com uma imagem de meter dó. E ainda houve pessoas que acharam que "valeu a pena". Têm ouvidos??? Eu é que não dava dinheiro para ver um espectáculo daqueles. Se não fosse, esses sim, os excelentes espectáculos que a precederam (Ivete Sangalo) e a sucederam (Lenny Kravitz), eu daria o meu dinheiro por perdido.

Hoje, assisti na TV à actuação da Alanis Morrissette e estou neste momento a ouvir os Bon Jovi, pela rádio (obrigado, SIC Radical, por não transmitirem a banda "cartaz" da noite). Até agora, mais dois fantásticos concertos!
No primeiro, uma Alanis mais crescida e também mais "cheiinha" mas ainda com a grande voz e tiques de palco que sempre teve. Muito bom ouvir músicas que já têm uma década mas continuam bem actuais e nunca ultrapassadas.
Agora, Bon Jovi sempre em grande e com cerca de 100.000 pessoas a fazer de coro... SOBERBO!

Amanhã, há Tokio Hotel, Joss Stone e Rod Stewart, a fecharem o primeiro fim-de-semana. Os últimos dois dias (5 e 6 Junho) são os que mais atenção me despertam: o primeiro totalmente dedicado ao rock pesado (aguardo mais um inesquecível concerto de Metallica, como em 2004) e o segundo com Linkin Park, The Offspring (qu'é deles?!) e Kaiser Chiefs. Promete!

"Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal"



Ontem, fui ver o quarto - e último, pareceu-me - filme da fabulosa e clássica saga do arqueólogo aventureiro Indiana Jones.

Ia ansioso pare (e simultaneamente receoso de) descobrir se o senhor Spielberg conseguiu ou não transpôr a mística que corre nas "veias" dos três primeiros filmes para este último, passados que foram 20 anos desde "A Última Cruzada", e com as personagens ligeiramente mais "amadurecidas".

Foi com grande agrado que pude verificar que a tetralogia não foi prejudicada pelo último filme e que a história de Indiana Jones terminou em bom plano. Muito bom rever elementos do primeiro filme (entre os quais, uma breve aparição da Arca da Aliança), mas sobretudo Maryon Ravenwood (Karen Allen) e bastante chocante, mas interessante, ver como Spielberg conseguiu fundir coisas de "Encontros Imediatos do 3º Grau" e "E.T." neste filme, lol.

Vinte anos na vida real, vinte anos na história. Mas Harrison Ford não perdeu EM NADA o carisma de "Indy".

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Canção oficial do EURO 2008

Será ao som desta canção que iremos desfrutar das melhores imagens de Portugal, futuro campeão da Europa. Hehehe...



"Can You Hear Me?", Enrique Iglesias

sábado, 24 de maio de 2008

Eurovisão 2008

Sei que em Portugal está "na moda" detestar, criticar e tratar abaixo de cão o Festival Eurovisão da Canção e olhar de soslaio e com sentimentos mistos tudo e todos aqueles que se lhe associam ou gostam do evento.

Eu não tenho problemas - gosto de assistir e considero-me um apreciador com algum conhecimento aprofundado daquilo que se vai passando nos meandros deste "mundo à parte". Lembro-me da Eurovisão desde pequeno ("Conquistador" é a memória mais antiga), mas só comecei a querer descobrir mais e a seguir a par e passo as novidades, desde há 5 anos.

Claro que não me sinto nada satisfeito com o rumo que o concurso tomou na última década. Aliás, os meus anos preferidos e as minhas canções preferidas são na sua grande maioria pré-2000.
Desde que abriram - democraticamente, é verdade - a votação aos telespectadores; desde que as exigências logísticas da música contemporânea condenaram a orquestra ao vivo à extinção; desde que liberalizaram a língua (levando a que cada ano pareça que os Estados Unidos participem com 20 canções), que o concurso que antes prendia as famílias à televisão, agora lute para que os Portugueses ao menos se lembrem em que dia é que ocorre (com insucesso, muitas vezes) e qual a canção que os representa...

Anyway...

Esta noite, às 20h00, na arena Beogradska de Belgrado, decorrerá a final do Festival da Eurovisão 2008. Este ano com algumas novidades, nomeadamente a introdução de duas semi-finais e o facto de a 10ª canção apurada de cada uma delas, ser escolhida pela votação agregada de diferentes júris nacionais (em vez do televoto).

Na passada quinta-feira, aconteceu aquilo que certamente, muitos Portugueses não acreditavam: a passagem do nosso país à final deste certame. Já não acontecia desde o sistema de semi-finais foi criado em 2004, para comportar a entrada de ínúmeros países de Leste, sedentos de participar. A nossa última final, em 2003, não foi muito feliz (aliás, como é nosso apanágio) com a balada da talentosa Rita Guerra a sucumbir
a um 22º lugar.

O surpreendente mérito foi conseguido pela igualmente talentosa Vânia Fernandes, para quem não se lembra, a vencedora da última edição da Operação Triunfo. Esmagou a concorrência na final nacional com uma balada mediterrânica, com laivos de fado e um cheirinho balcânico (compositor croata) e na "pré-época" do Festival, foi assumindo-se com uma das melhores canções.

Digo-vos, não me recordo de nenhuma outra canção nossa ter tido tanto apoio lá fora, recebido tantos comentários positivos e estar tão bem classificada nos diversos rankings que por aí se fazem. Nem mesmo a da Lúcia Moniz que nos deu a melhor posição de sempre (6º lugar).

Nos diversos ensaios, o público presente ovacionou de uma forma surpreendente a prestação da Vânia e dos seus colegas de coro. E isso pudemos todos verificar na grande noite, quando até durante a canção o público não parava de apoiar. E o fim apoteótico foi saudado com um aplauso estrondoso, como não me lembro de nenhuma outra canção antes dela ter recebido. Foi emocionante!



O outro momento da noite foi a situação que envolveu a nossa qualificação. É que, à boa maneira lusitana, sofremos até ao fim - até ao décimo e último envelope - para vermos o nosso país anunciado como finalista! O sofrimento! Eu confesso que já não acreditava... já dizia "vai ser a Macedónia" (passavam sempre, mesmo com trampa).
Os apresentadores quiseram brincar connosco e perguntavam ao público quem achavam que estava no envelope. "PORTUGAAAL!!!", responderam. E a celebração foi total quando lá apareceu a nossa bandeirinha no papel. A-RRE-PI-AN-TE!



Tendo em conta a sempre presente força política dos diversos blocos regionais europeus, já é uma vitória conseguir chegar à final. E tudo graças à qualidade da nossa canção.

Mais logo, seja o que Deus (e a Europa) quiserem!

domingo, 18 de maio de 2008

Doutoramento

A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) abriu, na semana passada, o concurso anual para a atribuição de bolsas individuais de doutoramento. Tal como em 2007, haverá duas fases de candidaturas, sendo a deadline da primeira fase a 16 Junho, e a da segunda fase a 15 Setembro.

Por acaso, já há uns tempos que vinha visitando o site da FCT à espera de encontrar novidades sobre isto. Mas foi mesmo esta semana que eu e o meu colega mais recente do grupo fomos avisados sobre o concurso.

Quando me candidatei a esta bolsa, sabia perfeitamente que o doutoramento seria o passo seguinte a este ano à "experiência". Mas uma coisa é saber o que virá daqui a um ano, outra é quando chega o dia da decisão.

Não, o meu problema não é saber se quero ou não seguir para doutoramento - isto, assumindo que tenho a grande felicidade de conseguir a bolsa - até porque não perco nada em candidatar-me. Não, é mesmo o receio e a ansiedade que me invadem sempre nestes pontos da vida em que tenho que tomar decisões que vão afectar enormemente a minha vida (são QUATRO ANOS!). É a carga de responsabilidades que vou ter de suportar, caso se concretize. E o mais ridículo é já estar a sofrer por antecipação...

Para a semana, terei de transmitir a minha decisão ao meu chefe, para que ele possa saber se avança ou não com a papelice e burocracia inerentes ao processo. A resposta já é sabida, agora tenho é de saber mais ao certo sobre como o meu projecto vai ser adaptado.

E assim de uma fase de alívio pós-stresse, reentro noutra contagem decrescente para o stresse seguinte. É assim, cada vez mais, a minha vida.

Isto só vai com exorcismo?

Desde há uns tempos para cá que não há uma única pessoa no meu laboratório - eu incluído, obviamente - que não tenha ou esteja a passar por um mau bocado por causa da sua saúde... ou pela falta dela, assim dizendo. Acho que já correu todos, e, se a uns tocou ao de leve, a outros bateu bem forte e já tiveram de faltar uns dias para tratar do problema.

A última vítima foi uma das minhas chefinhas que, à custa de mais uma vaga aguda de enxaquecas, ficou de cama nos últimos três dias. Coitadinha, falei ao telefone com ela e estava com uma voz que metia dó. Nem parecia a força da natureza que normalmente é no dia-a-dia...

Isto está a tornar-se muito estranho. Ao ponto de começarmos a desconfiar se alguém não terá rogado uma praga ao nosso grupo...? Já se pensou até em levar uns paus de incenso para purificar o ar lá do laboratório.

Quem será o/a próximo(a)?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Fechado para obras

Desde quinta-feira passada que tenho o meu laboratório interdito por causa de obras. Quer dizer, agora temos duas salas, sendo que a maior - onde eu tenho a minha bancada e secretária - é a que está a ser "vandalizada" para afastarem a parede que dá para o corredor mais para fora, aumentando o espaço interno do laboratório.

Era suposto estar pronto hoje, para eu - e mais três colegas minhas - poder continuar com os nosso afazares... Está certo! Nem hoje estava pronto, como soube também que os trolhas fizeram asneira e vão ter que desfazê-la e fazer direito. Ou seja, mais uns dias com o sítio impossível de usar.

E já estou mais que saturado com as pancadas e barulhos constantes...

QUERO PODER TRABALHAR!!!!!!

sábado, 10 de maio de 2008

Actualizações

Já não escrevo aqui desde a semana passada. Abençoada preguiça. O que se passa é que tenho algumas coisas para contar e não me apetece estar a criar posts separados para cada assunto. Por isso, vai tudo "a eito":

1) Dia da Mãe

Pela primeira vez, pude oferecer algo à minha mãe - além do habitual longo e repenicado beijo - sem ter pensar que, se o quisesse, teria de pedir dinheiro ao meu pai, para ela não saber.
Uma semana antes, encomendei-lhe um valente cesto de flores (rosas, antúrios e flores silvestres) através da internet. A partir daí, foi uma espera com momentos aqui e ali enervantes, a pensar se o presente chegaria mesmo a casa e num domingo! Mas lá chegou e dentro das horas esperadas. A destinatária gostou muito (não obstante um gesto de "tu és tolo!") e eu fiquei mais descansado quando tiver que encomendar flores online.

2) Queima das Fitas

Qual Queima? Ah. Foi esta semana? Pois... Este ano, não deu. Ver dois pontos mais abaixo porquê.

3) Senhor de Matosinhos

Esta quarta-feira à noite, fui com os meus colegas de trabalho dar uma voltinha pelo centro pujante das festas do Senhor de Matosinhos, que não estava assim tão pululante de pessoas. Barraquinhas e mais barraquinhas com bugigangas, panos e atoalhados, e DOCES! Mnham.
O intuito era provar o elogiado pão com chouriço e assim o fizemos. Minha nossa, aquilo é muita bom mas farta p'ra caramba! E ainda por cima, comi um caldo verde que mais parecia "papa verde" de tanta batata que meteram lá pra dentro.

E o que fiz para aliviar a saciedade? Fui comer farturas, ora! Meti umas três para o bandulho e depois tive mesmo que "fechar a loja".

Ao contrário do habitual, eu era dos que estava mais desperto (apesar de ter acordado cedíssimo e ter aturado o suficiente para estar mentalmente de rastos) e os outros é que pediam para ir mais cedo p'ra casa. Ainda deu para negar uns trocos a não sei quantos ciganitos e até ao "Animal", lol.

4) Curso de animais de laboratório

Ontem, foi o último dia de uma semana dedicada por inteiro ao curso de animais de laboratório. Era a última semana e, além do stresse de ter de estudar para o exame final e preparar uma apresentação (ambas no mesmo dia) - quando quase não nos davam tempo para isso, ao termos aulas e mais aulas - foi super-cansativo ter de acordar todos os dias antes do galo. Literalmente! O galo da vizinhança cantava depois de eu acordar, juro!

Pensava eu que já não teria mais de estudar, depois de terminar a faculdade... Mas ainda bem que o fiz, senão o exame não teria corrido como correu. Que foi bem, felizmente. A apresentação também, até porque não fui eu o orador, lol; só aí perdi todos os nervos que tinha guardado de véspera.

O que interessa é que terminou e já lá vai! Só é pena terem programado o último módulo exactamente para a semana da Queima... Para o ano há mais, concerteza.
Agora posso concentrar-me no meu trabalho que é isso que interessa.