sábado, 22 de março de 2008

Patinagem artística

Não sou um graaaaaande fã, daqueles que vão a todo o lado atrás dos ídolos patinadores. Nada disso.
Não sou, também, um conhecedor profundo (nem superficial) das regras e dos movimentos técnicos da modalidade. Sei que se ganha mais pontos com saltos complicados e bem feitos, e se perde pontos com quedas e outros movimentos menos bons. Agora se fizeram um triplo axel ou duplo lutz ou quadrúplo toe loop, só mesmo em câmara lenta e porque conto as rotações!

Mas é um desporto que me fascina e que gosto de ver. Não todas as vezes que dá na televisão, por isso digamos que depende da vontade.
Ontem e hoje, não consegui largar a Eurosport muito por culpa dos Mundiais, a decorrer em Gotemburgo, e que terminaram hoje com a final (programa livre) masculina. Eu já tinha visto, ontem, o programa curto masculino e, no fim da prova, estavam os seis patinadores mais fortes todos à frente, separados por pouquíssimos pontos. Estava na cara que, hoje, a competição ia ser "escaldante" em cima do gelo.

Patinagem de altíssima qualidade! Uns a cederem ao nervosismo e a desiludirem, outros a aguentarem-se firme e a explodir de alegria no fim da sua actuação. A luta entre o campeão mundial (Brian Joubert) e o vice-campeão canadiano (Jeffrey Buttle) foi enervante, com o primeiro a fazer uma prova FENOMENAL e a escalar do 6º lugar até à liderança... apenas para ser destronado do título pelo outro, com uma performance não tão espectacular mas com a consistência e segurança que lhe havia dado o 1º lugar à partida para esta final. Foi uma pena para o Joubert...


(Brian Joubert, França, programa livre, Mundiais Patinagem Artística 2008)

É nestas alturas que penso o quanto gostaria que houvesse patinadores portugueses que pudessem mostrar-se e brilhar lá fora.

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