Esta semana foi tão pródiga em idas ao cinema como nenhuma outra na minha vida. E logo com dois "filmes-maratona". O que vale é que, como gostei bastante de ambos, as três horas de duração pareceram apenas metade.
"Austrália" - Baz Luhrman
Nota-se quase de imediato que há dedo do senhor Baz, quando se vê as primeiras peripécias que envolvem a chegada à grande ilha austral. Tive logo reminiscências de situações similares em "Moulin Rouge".
Um filme que vive IMENSO das soberbas e infidáveis paisagens australianas e do contínuo crescimento interior de duas personagens, fomentado por uma criança que, após viver a desgraça e a morte várias vezes é capaz de ser a mais forte de todos. Um final não tão inesperado como se pensaria logo após o primeiro impacto.
"O Estranho Caso de Benjamin Button" - David Fincher
Uma história fascinante. Perturbadora e, porventura, algo mórbida para o final - é duro imaginar-se a acompanhar o declínio de uma criança enquanto "enjuvenesce" e morre como bebé... - mas também com uma sensação impressionante de calma, tranquilidade, e de uma impotência nada desesperante perante o previsível desenrolar da vida da personagem principal.
A frase marcante coube a uma personagem secundária, uma das muitas que Benjamin viu morrer ao longo da sua vida: "Benjamin, we're meant to lose the people we love. How else would we know how important they are to us?"
Não sendo um papel difícil para Brad Pitt, foi das prestações que mais gostei dele. Parece que a idade - e a esposa - fizeram bem à carreira deste ícone de Hollywood.
e mais pintinhas...
Há 8 anos
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