domingo, 17 de agosto de 2008

Era uma vez as férias

Duas semanas passaram desde a última vez que aqui escrevi.
Duas semanas passaram desde que entrei em periodo de férias.
Duas semanas de férias que acabam hoje. Infelizmente.

Odeio estes periodos de transição férias-trabalho, em que temos de nos mentalizar que vamos regressar a certas rotinas, algumas delas nada do nosso gosto (no meu caso, andar de autocarro). O que vale é que passado uns dias lá deixamos de sentir este "choque" pois já estamos novamente em "velocidade de cruzeiro". O primeiro dia é sempre o mais chato - no infantário, na escola, no médico, no dentista, etc. - quando vai um rebuliço na cabeça e porque sabemos que só voltamos a ter descanso daqui a muuuuuito tempo.
Já sei que nem vou dormir de jeito por causa disto. É ridículo, mas foi sempre assim, nas vésperas do regresso, antes à escola, agora ao trabalho.

As férias não foram nada demais... o normal, desde que existo. É o resultado de terem sido marcadas à força por mim, já que os meus pais não se decidiam sobre nenhuma data; como o meu sobrinho também ia duas semanas de férias com o pai, resolvi tirar as minhas durante este periodo, já que lhes dava muito mais liberdade de acção para podermos ir dar "umas voltas". Assim, não pude planear nada antecipadamente e aquilo que acabei por fazer surgiu da inspiração do momento, quase.

Mas ainda tiveram alguma coisa de diferente, para que eu não chegasse ao fim completamente frustrado. A primeira semana ainda deu bom tempo para ir visitar Vila do Conde, aonde já estive, mas desta vez com os meus pais. Mais tarde falarei desta visita.

Na segunda semana, ainda tive com ideias de ir a Espinho, pois já não ia lá há alguns anos (os meus pai então...) e andava (e hei-de andar) com vontade de comer um gelado na "Esquimó". Éramos para ir de comboio, até para ver como está a nova estação subterrânea. Suspeito que, mesmo já com tempo menos quente e muito vento, a frente marítima estaria bem cheia de gente. Fica para outra, novamente.
Fica, também, adiada uma visita ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, para ver in loco a bela estrutura aeroportuária que serve a região norte do país (e da peninsula).

Praia - nem vê-la. Não porque estivesse afastada dela, já que morar no Porto dá esse privilégio, mas sou um valente preguiçoso e não estive para apanhar autocarros para ir a Matosinhos; a Gaia só rende ir de carro, coisa que não tenho neste momento, nem ninguém que faça chauffeur. Um dia ainda hei-de de ter uma casa plantada em cima de uma praia isolada no Alentejo!

Amanhã, volto às Listerias.

5 comentários:

Li disse...

Humm adoro Vila do Conde!
Espinho faz lembrar as férias do secundário/faculdade, últimamente é impossivel lá ir com tantos miúdos. A estação subterrânea está muito muito bem!
Aeroporto Francisco Sá Carneiro, um exemplo do que é um aeroporto com óptimo funcionamento, o melhor de entre os que já passei (e não é por eu ser do Porto!)
Quanto a não ires à praia já não tens desculpa. Realmente só damos valor às coisas quando não as temos. Eu matava por poder ir à praia!!
Enfim, é dificil voltar ao trabalho depois de férias, mas com os resultados a aparecerem, vai fazer sentir-te melhor! Força ;)

Rosita disse...

vila do conde é a minha cidade!!! :) eu chegeui agora a portugal e ja la fui 2 vezes. Vou estar ca ate 5 de setembro e durante esta semana devo aparecer pelo IBMC. E que tal um jantarzinho no final desta semana?

Beijinho grande

Rosa

Ska disse...

sabes que tens metro para ir para matosinhos. meia horita e já tá

Golias disse...

Pois, eu sei. Mas é como disse: sou um valente preguiças e até para apanhar o metro, na estação mais próxima, ou faço uma "maratona" ou...apanho um autocarro. :P

Girstie disse...

N esquimó come-se gauffres daqueles de nunca mais esquecer!!!
E são sítios perto onde não foste. Basta disposição e umas horas num fim de semana ;)

Eu tb já regressei ao trabalho, mas não para as Listerias :D Felizmente que não tive muitas para a minha tese, menos trabalho ;D